E então, já praticou o SQ3R para ler algum dos seus livros didáticos favoritos? E qual foi o resultado? 👀
Ou você caiu aqui de paraquedas e nem sabe do que estou falando?
Então você precisa ler a primeira parte do artigo, que fala sobre SQ3R e várias outras coisas!
De todo modo, se você já ouviu falar do método SQ3R poderá acompanhar a leitura daqui mesmo.
Olha o que você vai encontrar:
- Vamos modernizar o SQ3R?
- O método PILaR (ou SIRR)
- Como “desenrolar” trechos complicados
- Como lidar com livros didáticos que são difíceis por inteiro (e obrigatórios!)
- Como fazer anotações que ajudem a sua aprendizagem ao invés de atrapalhar
Pessoalmente, gosto muito do famoso SQ3R. Principalmente porque ele fornece uma estrutura ao estudo individual (mais uma daquelas “coisinhas” que a escola deveria ensinar mas não ensina… 😔)
Afinal, não é a toa que tantas universidades americanas indiquem este método como estratégia de estudo em suas páginas institucionais de apoio ao estudante.
De todo modo, precisamos levar em conta o seguinte:
De 1946 para cá, muita Ciência Cognitiva rolou embaixo desta ponte… Ou seja, muitas pesquisas foram feitas sobre a compreensão da leitura e sobre a aprendizagem de matérias difíceis desde que o Prof. Robinson publicou seu livro.
Duas autoras modernas (e até vivas! 😜) que gosto muito por causa de suas abordagens bem práticas são as seguintes:
- A Susan Zimmermann, que é especialista em ensinar estratégias de compreensão da leitura para adultos e crianças.
- Ela tem um livro chamado As 7 chaves da compreensão: (em inglês, disponível no Kindle) e uma obra mais “adulta” e completa sobre o tema, chamada Mosaico do Pensamento: (em inglês, somente versão física)
- A Barbara Oakley, que juntamente com o Neurocientista Terrence Sejnowskiescreveu um livro focado na aprendizagem de matérias difíceis, o Aprendendo a Aprender.
Vamos modernizar o SQ3R?
Com base nestas e outros pesquisares das áreas de leitura e aprendizagem, é possível desenhar uma estratégia baseada no SQ3R, e no entanto com uma roupagem mais ágil, produtiva e moderna.
Afinal de contas, em 1946 um diploma de graduação era suficiente para uma vida inteira de tranquilidade e ótimos empregos. As pessoas tinham mais tempo e menos coisas para estudar.
Atualmente, porém, além das pós graduações, mestrados, doutorados, MBAs e afins, temos ainda que continuar aprendendo por toda a vida se quisermos continuar tendo empregos decentes…
Ou seja, precisamos aprender mais do que nunca, precisamos saber como fazer isso rápido e de uma forma independente de algum curso ou professor que venha nos salvar…
[1] Pesquise (Survey)
A etapa da pesquisa (survey) do SQ3R é aquela que não pode faltar na sua estratégia de leitura. Não só para leitura de livros didáticos, mas também de livros de qualquer tipo.
A pesquisa prepara o seu cérebro para aproveitar melhor a leitura, ativando uma parte do cérebro chamada Sistema Ativador Reticular, também conhecido como SAR.
Eu explico brevemente o funcionamento do SAR em outro artigo, sobre metas de aprendizagem.
De todo modo, não subestime o poder que a pesquisa tem de deixar o seu cérebro mais preparado para absorver o conteúdo do texto.
Uma vez que você já se preparou lendo com atenção todos os elementos extras daquele capítulo do seu livro didático, você pode fazer uma leitura diferenciada, que substitui todas as outras quatro.
[2] “Converse” com seu livro…
Existe uma forma simples de aplicar praticamente todas as etapas do SQ3R após a pesquisa e ao mesmo tempo as 7 chaves da compreensão da Dra. Zimmermann (você pode ver um resumo de uma página delas neste link (em inglês).
Na verdade, estas “chaves” podem ser resumidas – grosso modo – na expressão “leitura ativa” (conforme usada pelo pesquisador Daniel Willingham no livro “Por que os alunos não gostam da Escola“) .
Em outras palavras, interaja com o livro!
Uma forma interessante de se habituar a interagir com o livro é imaginar que você está conversando com um amigo.
Como seria esta conversa?
Normalmente, a cada ideia expressada pelo seu amigo, você pode:
- Fazer uma pergunta para esclarecer melhor;
- Concordar (e complementar o raciocínio);
- Discordar (e contra-argumentar);
- Repetir para ver se você entendeu o que ele falou;
- Lembrar de um fato relacionado e falar sobre ele, mostrando a relação entre o fato e o que foi dito.
Vejamos então o que acontece na sua mente por causa desta “conversa”:
- Quando você faz uma pergunta, está usando o Question do SQ3R, de uma forma mais simples e direta;
- Para concordar ou discordar, você precisa não só ler (Read), mas também manter a atenção para entender o que está sendo dito. Então você questiona (Question) o conteúdo de uma forma profunda por causa do envolvimento emocional gerado pela concordância ou pela discordância;
- Ao repetir nas suas palavras o que foi dito, você está praticando a “recitação” (Recite) e a “revisão” (Review);
- Ao lembrar de fatos relacionados, você ativa o seu conhecimento prévio, que é uma das sete chaves. Além disso, também faz uma revisão (Review) ainda mais poderosa do conteúdo, por causa das conexões que você faz com conhecimentos que você já tem. Essas conexões são a base da formação da memória.
E se você está prestando atenção até aqui, então já sabe que é hora de perguntar…
Como usar isso na prática?
Primeiramente, você precisa imaginar de verdade o seu amigo falando com você (se você precisa de mais um argumento para praticar isso, a visualização é uma das sete chaves da compreensão… 😉).
Um dica é fechar os olhos por alguns segundos, então imaginar seu amigo ou amiga e respirar profundamente algumas vezes para “entrar no clima”…
Uma alternativa para aqueles que tem a imaginação um pouco mais bloqueada é pegar um boneco, um urso de pelúcia ou até mesmo um ventilador (história verídica: eu pratiquei a defesa da minha dissertação de Mestrado para o meu ventilador inúmeras vezes… 😂 😂 😂 )
Em seguida, você começa a ler encarando cada parágrafo como se ele fosse uma ideia a qual você precisa apresentar alguma reação: seja questionando, concordando, discordando, repetindo ou ampliando e relacionando.
A regra é:
Você precisa reagir a cada parágrafo. Ou então o seu “amigo” vai ficar chateado porque você não está participando da conversa! 😥
Ok, se ele estiver falando demais de algo que você já sabe, você pode deixá-lo seguir adiante… mas não por muito tempo! Por que caso contrário, quando você se der conta, ele estará falando sozinho e você estará pensando em outra coisa… 😉
Para ajudar no começo, mantenha por perto um papel ou post-it com os seguintes “gatilhos”:
- Explique melhor este ponto aqui…
- Concordo! Porque…
- Discordo! Porque…
- Deixa ver se entendi…
- Isso me lembra…
ATENÇÃO: Você não precisa ter “todas” as reações a cada parágrafo/ideia apresentada. Senão, você vai virar uma pessoa chata e o seu amigo vai embora! Escolha UMA reação que pareça a melhor em cada caso.
Enfim, com esses dois passos podemos substituir o SQ3R por um novo método…
O método PILaR (ou SIRR) para ler livros didáticos
Como você vê, neste novo método, até a sigla é mais fácil de memorizar… 😆
Por outro lado, é claro que antes você precisa entender o que cada letra significa (e escolher em qual língua você vai usar o método…).
Mas pessoalmente, acho PILaR bem mais simpático… 😇
Eis os passos do método:
- Survey (Pesquise), idêntica a do SQ3R.
- Imagine (Imagine) – veja o seu amigo na sua mente. Você pode reforçar a ideia de conversa imaginando o local onde vocês estão.
- Read (Leia ativamente), com atenção (lembrando que você NÃO deve alterar a velocidade normal de leitura enquanto estuda, nem para cima nem para baixo).
- React (Reaja) – não deixe seu amigo falando sozinho! Só não exagere, afinal, você ainda tem outros amigos para conversar e você não quer que eles se sintam abandonados… 😉
Então agora você tem duas estratégias de leitura ativa para experimentar:
- o tradicional e renomado SQ3R
- o moderno e ágil PILaR.
A terceira alternativa é a Técnica da Esperança, discutida na parte 1 do artigo… mas você não vai insistir nela, vai?
Sugiro que compare as duas estratégias, PILaR e SQ3R, em materiais diferentes, mas similares em tamanho, tema e nível de dificuldade. Depois venha contar sua conclusão. 😉
O uso do PILaR deve dar conta de 80-90% dos seus livros didáticos. E os demais 10-20%?
A gente vai descobrir a partir de agora!
Como “desenrolar” trechos complicados
Mesmo usando uma estratégia bem estruturada e bem embasada, tem momentos em que as coisas se complicam na leitura de um livro didático…
Tem sempre aquele pedaço que a gente lê, relê e continua sem entender… 😵
Vamos ver agora algumas formas de lidar com trechos mais complicados. Certamente eles vão aparecer mesmo no mais de didático dos livros. Então, prepare-se!
Reaja intensamente!
Lembra daquela ideia de esboçar uma única reação a partir de cada parágrafo?
Pois agora é hora de esquecer este conselho e usar todas as formas de reação: questione, concorde, discorde, argumente, explique, compare, tudo ao mesmo tempo.
Isso vai fazer você enxergar o texto sob diferentes pontos de vista. Este “cerco” pode levá-lo a derrubar as “muralhas de Jericó” e finalmente compreender o que o autor quis dizer.
Pesquise (de novo!)
Se você já está lendo o seu livro é porque já passou pela fase de pesquisa. Porém, já que você empacou, talvez esse seja o momento de fazer uma pesquisa fora do livro.
Isso mesmo:
Abra o navegador e procure algum material que possa esclarecer a sua dúvida. Depois disso, use como termos de busca as palavras principais e aquelas que você não conhece.
Além disso, quando necessário, faça anotações (mais adiante vamos falar sobre anotações que realmente ajudam e não consomem todo o seu tempo).
Depois de ler algum outro material, tente reler o trecho onde você empacou. Se ainda não tiver compreendido, vá para a próxima estratégia.
Reescreva o texto
Por mais esforço que o autor faça para ser didático, pode ser que em alguns momentos ele caia na tentação de usar uma linguagem rebuscada demais ou explicar de um jeito muito abstrato.
Se essa for a origem da sua dificuldade, uma ótima estratégia é você pegar aquele parágrafo, frase por frase, e reescrever observando os seguintes pontos:
- Substitua as palavras complicadas por sinônimos mais simples. Você pode por exemplo usar o dicionário de sinônimos;
- Reorganize as frases o que estiverem em uma ordem estranha ou que estiverem em voz passiva;
- Trabalhe em cada frase separadamente, esqueça do resto enquanto estiver “traduzindo” uma frase;
- No final, quando você tiver transformado todas as frases releia o parágrafo transformado.
E se você ainda assim não entendeu o danado do conceito, tem uma última saída…
Deixe para depois
Não! ✋
Não estou sugerindo que você desista de compreender esta parte do material.
No entanto, muitas vezes, ao avançarmos na leitura do texto, alguns conceitos vão ficando mais claros. Então, depois desse processo de amadurecimento, é bem possível que você volte ao trecho problemático e tenha uma bela surpresa.
É comum até você fica se perguntando como foi que você conseguiu não entender aquele texto antes.
Para não esquecer de voltar, coloque um pedaço de papel ou um post-it com um lembrete no final do capítulo. Se o tal trecho já estiver no final do capítulo, coloque seu lembrete no final do capítulo seguinte.
Quando você encontrar o lembrete, volte para a página onde você havia encontrado problemas. Veja o que acontece quando você relê.
Se você continuar sem entender, repita o processo: transfira o lembrete para o final do próximo capítulo.
A principio, em algum momento até o final do livro você vai conseguir entender o trecho enrolado.
Se isso não acontecer, existe uma grande chance de que ele esteja mesmo muito mal escrito. E se você chegou ao final do livro com uma boa compreensão do assunto exceto por um pequeno trecho, dificilmente ele vai fazer falta… 😉
Como lidar com livros didáticos que são difíceis por inteiro (e obrigatórios!)
Existem livros que parecem ter caído de outro planeta, de tão difíceis que são de ler. Muitas vezes a culpa é do autor e não do assunto (a menos que você estude Mecânica Quântica ou a Filosofia de Kant…).
Acontece que o seu professor por algum motivo acha que o livro tem que ser aquele… e você precisa fazer as provas nos termos daquele livro irritantemente difícil.
Entretanto, brigar como um professor de uma matéria difícil não costuma ser uma boa ideia…
Então vamos dar um outro jeito nisso!
Leia escondido
Esta história é de um amigo meu, que hoje é Doutor em Ciência da Computação e Professor Universitário.
Ele conta como se sentia perdido nas aulas de Arquitetura de Computadores, no início da graduação. Era como se o professor estivesse falando em outra língua.
Então, em meio ao desespero, ele começou a ler livros voltados para técnicos de informática. Aqueles mesmos livros que eram lidos pelos sujeitos que antigamente compravam peças avulsas no Paraguai e montavam computadores para vender no Brasil.
Ele lia os tais livros escondido dos colegas, com vergonha de ler material não acadêmico…
Mas o fato é que funcionou…
E funcionou porque ele esbarrou por acidente em uma realidade do processo de aprendizagem:
Primeiro é preciso entender a coisa em termos concretos, para depois conseguir alcançar os modelos abstratos da Ciência.
Moral da história do meu amigo:
Se o livro “oficial” está difícil de engolir, encontre um mais simples ou voltado para um público leigo. E se possível, leia esse livro para leigos inteirinho antes do oficial.
Declare guerra!
Você Já deve ter visto isso em algum filme: algum político importante, um rei ou um general que cria uma intriga entre os membros do lado inimigo para enfraquecê-los e assim facilitar a vitória.
Esta estratégia se chama “dividir para conquistar”. Da mesma forma, também é usada para resolver problemas de Engenharia e em grandes projetos.
Se o livro didático em suas mãos está muito difícil para você, isso significa que a quantidade de informação nova em cada parágrafo é muito grande em relação ao seu conhecimento prévio.
Sim, isso é uma forma gentil de dizer que lhe falta base para você entender o livro… 😀
Tudo bem, falta de base não é crime.
Quer dizer, até é um crime, mas não seu e sim do sistema educacional, que deixa a pessoa ir adiante sem realmente saber o que devia.
Se você não encontrou um livro mais simples sobre o mesmo tema que ajude você a recuperar esta base, a solução é dividir o seu texto em doses homeopáticas.
Ao invés de estudar durante duas horas seguidas, você deve estudar apenas pequenos trechos. No máximo de 20 a 30 minutos de cada vez. Claro que esta leitura deve ser feita usando a estratégia PILaR. 😎
Se você tiver pressa para acompanhar o ritmo do professor, pode estudar várias vezes ao dia. Sempre em pequenas doses. E SEMPRE, antes de começar o próximo trecho, revise aquilo que você já leu até o momento.
No entanto, caso você tenha um tempo maior, leia somente um trechinho por dia. A noite de sono entre um trecho e outro ajuda bastante a consolidar cada nova aprendizagem.
Trabalhando em doses homeopáticas, mesmo que 2 a 3 vezes ao dia, você dá ao seu cérebro tempo de amadurecer cada conceito novo apresentado.
E agora a boa notícia:
Normalmente, à medida que você avança no livro as coisas começam a ficar mais fáceis. Isso acontece naturalmente, porque você começa a ter uma ideia melhor do tema, um modelo mental mais sólido do assunto. Neste modelo mais completo, novas informações se encaixam com mais facilidade.
Em outras palavras, você está construindo a sua base, o seu conhecimento prévio e vai haver um momento em que você não vai mais precisar ler só uma ou duas página por dia.
Como fazer anotações que ajudem a sua aprendizagem ao invés de atrapalhar
No artigo anterior, vimos que uma das características dos textos didáticos é que eles costumam ser bastante prolixos, ou seja, gastam parágrafos e mais parágrafos em torno de um mesmo conceito.
Isso faz sentido para quem está encontrando o conceito pela primeira vez. Afinal, quanto mais exemplos e pontos de vista você tiver a sua disposição, mais fácil será compreender o assunto.
No entanto, depois que você entendeu o conceito, todo aquele palavrório acaba virando um empecilho, principalmente na hora das revisões.
Se você revirou os olhos ao ler a palavra “revisões” é melhor nem começar a ler o seu precioso livro. Por que de 70 a 80% do tempo investido dessa leitura vai ser jogado fora na vala do esquecimento.
Se você precisa entender para acreditar em mim, veja este vídeo:
Fazer anotações quando se estuda um livro didático ou se assiste uma aula é essencial. No entanto, essas anotações devem conter somente aquilo que é essencial.
Além de economizar tempo, tirar o “excesso” do caminho ajuda você a ter mais clareza os conceitos principais.
Como regra geral, quanto menos você anotar melhor.
Parece um contrassenso? Mas na verdade as pesquisas mostram que não é.
Anote menos, aprenda mais
Uma destas pesquisas dividiu os alunos de uma mesma aula em três grupos:
- O primeiro grupo deveria transcrever a aula o mais literalmente possível;
- O segundo grupo deveria fazer um resumo das palavras no professor;
- E o terceiro grupo deveria anotar somente as palavras-chave daquilo que foi ensinado.
Para surpresa geral, os alunos que se saíram melhor nos testes feitos alguns dias após a aula foram aqueles que anotaram as palavras-chave.
Em segundo lugar vieram os alunos que fizeram resumos.
E em último lugar aqueles pobres coitados que ficaram com o braço doendo de tanto escrever…
A explicação para esse resultado surpreendente é simples:
Para extrair o que é essencial, você precisa compreender o que você ouviu ou leu. Por isso, quem se propunha anotar somente as palavras-chave era naturalmente obrigado a prestar muito mais atenção, raciocinar mais, portanto, compreender e memorizar melhor.
Por outro lado, a escrita manual é bem mais lenta que a fala. Quem tenta transcrever uma aula inteira não tem tempo de pensar. É como se o som passasse direto do ouvido para os dedos, sem passar pelo cérebro.
Portanto não caia na tentação de reescrever o seu livro inteiro achando que está fazendo um ótimo trabalho.
Seu livro não vai sair correndo, não vai fugir de você. Portanto caso você precise, você sempre tem a opção de voltar lá e ler o texto completo.
Portanto, suas anotações devem ser preferencialmente feitas na forma de palavras-chave que contenham somente o essencial do texto.
E se você quiser dar um passo a mais com as palavras-chave e consolidar ainda melhor o que leu, você pode ao final de cada capítulo ou seção fazer um mapa mental com elas.
A estrutura do mapa mental vai – no mínimo – ajudar você a criar um modelo mental do assunto que você está estudando.
Para ir ainda mais fundo, o seu mapa mental será colorido e terá desenhos.
Se você acha que eu estou começando a exagerar leia este outro artigo que fala sobre uma pesquisa mostrando o papel das cores e dos desenhos na aprendizagem.
Na verdade, os resultados daquela pesquisa são tão surpreendentes quanto os resultados da pesquisa sobre anotações descrita aí em cima…
E agora que você já sabe como tratar direitinho do seu livro didático, com qual livro você vai começar?
Além disso, entendeu o método SQ3R e PILaR?
Lembrando que essa é a segunda parte do artigo sobre SQ3R, para ver o primeiro artigo, clique aqui!
Conte aí nos comentários! E quero muito saber o que e como você anda estudando. 😉
Link permanente
Parabéns pelo trabalho, leveza do texto, pela explicação do método, de fácil compreensão e aplicação prática.
Tive contato há poucos dias com o seu trabalho por aqui e estou achando excelente, muito útil e que certamente deve colaborar positivamente para muitas pessoas que buscam o conhecimento e aprendizagem contínuos.
Uma dúvida: Qual a sua área de formação? Na sua opinião e pela experiência que tem, em assuntos muito técnicos e com alto nível de abstração, o método também é eficaz?
Grande abraço!
Link permanente
Seja bem vindo, Carlos! Abraço para ti também! 🙂
Link permanente
Isso que o seu amigo fez com arquitetura de computadores eu fiz o mesmo com geometria analítica (você sabe como esse assunto é tão delicioso, né Ana?).
Link permanente
Oi, Ângelo, sim, já passei minha boa dose de “ordeal” com arquitetura de computadores… principalmente na qualificação do doutorado… rss..
Link permanente
Na verdade eu estava me referindo a área de geometria analítica.
Mas já que foi falado de computação, também fiz isso na área. Tive que fazer isso, e na linguagem C, para poder entender o que raios eram apontadores e porque eles eram tão importantes.
Link permanente
Ahahaha, Ângelo, Geometria analítica é fichinha perto de àlgebra linear… essa sim é de lascar… pra ensinar então, uma beleza… sqn…
Ponteiros também costumam ser um assunto que deixa os alunos meio loucos, mas quando eu ensinava, fazia uns desenhos, eles entendiam rapidinho… 😉 Só no texto, é meio brabo entender o tal do ponteiro… rss…
Link permanente
Assim como o primeiro esse também é um ótimo artigo. Irei aplicar as técnicas imediatamente.
Obrigado por compartilhar conosco.
Abraços!
Link permanente
Excelente conteúdo!
Gosto demais da sua didática que até um leigo como eu entende rs.
Quanto aos métodos… Eu tendo a pensar que o SQ3R mais completo. Não vi a parte sobre fazer um resumo, revisar… Na PILaR.
Possa ser que não tenha entendido direito.
Já ouviu falar sobre a técnica de Feynman? O que acha dela?
Abraço e ótimo trabalho 😁
Link permanente
Que bom que gostou, Willams. De fato o PILaR não inclui o R de review do SQ3R, que é basicamente uma primeira revisão, que só vai funcionar se você fizer outras depois, de preferência usando revisões espaçadas. No PILaR você tem basicamente duas passadas no conteúdo, que acaba funcionando como uma primeira revisão também. A da pesquisa (P) e a da leitura ativa, (La). Por outro lado, esta postura de questionamento faz este primeiro estudo mais marcante, ajudando nas revisões seguintes.
Note que ambos são métodos de aquisição. Você ainda terá que passar pelas fases da retenção e da aplicação para completar o ciclo de aprendizagem. 😉
Abraço!
Link permanente
Obrigada pela atenção