Mais 4 técnicas de estudo simples e comprovadas: usando a Ciência para separar o joio do trigo no desenvolvimento pessoal (parte 3)

Esta é a terceira e última parte da nossa “conversinha” sobre “autoajuda”, preconceito e como a Ciência ajuda a separar o joio do trigo quando o que está em jogo é o seu desenvolvimento pessoal.

A primeira parte é praticamente um artigo independente, já a parte 2 tem três das sete técnicas comprovadas que eu prometi a você. Se você não leu os dois anteriores, vale a pena voltar um pouco, esta série está recheada de informações interessantes! 😊

Agora é hora de ver as quatro técnicas que estavam faltando.

Vamos lá? Você pode ler o artigo todo ou ir direto para a parte que mais chamar a sua atenção:

Qual postura diante do conhecimento?

Já que terminamos a parte 2 do artigo falando em mente, agora vamos falar do corpo e como ele pode afetar o seu desempenho mental. E não, eu não vou falar de atividade física, isso você já está careca de saber que é importante!

Vamos começar com a primeira “regra” do livro 12 regras para a vida (que foi mencionado na primeira parte desta série.

A regra é tão simples que parece boba:

Mantenha uma postura ereta com os ombros para trás.

A ideia de que a postura da pessoa influencia seu desempenho não tem nada de boba e não foi “inventada” pelo Dr. Peterson.

Em uma das mais famosas palestras do TED Talks a psicóloga Amy Cuddy defendeu a ideia de que manter uma “postura de poder” por apenas dois minutinhos é suficiente para aumentar a autoconfiança e melhorar o desempenho da pessoa.

Ideias similares já eram defendidas há décadas por famosos “gurus” do desenvolvimento pessoal, sendo Tony Robbins o exemplo mais famoso. É fácil encontrar vídeos dele batendo no peito, gritando e socando o ar segundos antes de entrar no palco.

Eu sei, parece ridículo, e talvez você não precise chegar a esse extremo. 🤣🤣🤣

No entanto, simplesmente manter uma boa postura não é tão difícil assim e compensa bastante. Além disso, vai fazer bem para a sua coluna! 😉

Por que a postura importa?

No seu livro, Jordan Peterson, que – vamos lembrar – é um pesquisador bem importante na área de psicologia comportamental – explica o porquê disso.

Uma postura ereta aumenta a produção de serotonina não só em humanos, mas em animais tão distantes de nós do ponto de vista evolutivo quanto as lagostas. O aumento de serotonina no cérebro torna as pessoas e as lagostas mais bem dispostas e “prontas para a luta”.

Para você ter uma ideia da importância deste neurotransmissor, a falta de serotonina no cérebro é um dos marcadores biológicos mais comuns em pessoas com depressão clínica.

Portanto, assista suas aulas sentado como um ser humano confiante (e não como um saco de batatas), escreva seus trabalhos em uma postura de escritor experiente na frente do computador. E claro, caminhe para a prova de peito aberto, como quem sabe mais do que o próprio professor sobre o tema.

Por fim, deixe eu contar um segredinho “politicamente incorreto” 😈:

Quer deixar seus concorrentes do ENEM ou de um concurso em ligeira desvantagem? Entre na sala de prova de peito estufado, com ares de “uma vaga já é minha”. Você aumenta a sua autoconfiança E reduz a da maioria deles…

Claro que se você não tiver estudado direito, uma boa postura não vai fazer nenhum milagre na prova. Se você não prestar atenção na aula, pode estufar o peito o quanto quiser, que não vai aprender nada. Se não tiver pesquisado o suficiente para um trabalho, pode ficar empinado na frente do computador que a “página” do Word vai continuar em branco por horas…

Por outro lado, se dominar uma dose razoável do conteúdo e estiver focado o suficiente, a serotonina extra gerada por uma postura confiante pode ajudar a:

  • liberar o conhecimento “preso” nas garras da ansiedade;
  • manter o foco para compreender melhor uma aula ou uma leitura;
  • fazer os seus dedos começarem a digitar o primeiro rascunho daquele trabalho, sem medo de escrever bobagens.

Não deixe seu cérebro derreter de tédio

Para crescer, aprender e evoluir, você precisa sair da zona de conforto.

Se você nunca ouviu ou leu uma frase parecida com essa aí em cima, você deve estar morando em uma caverna de gelo na Sibéria há pelo menos 20 anos… 😉

Acontece que isso está bem longe de ser puro blá-blá-blá criado só para fazer as pessoas se sentirem culpadas da própria ignorância.

O fato é que em termos de condições ótimas para a aprendizagem, esta ideia é corroborada por ângulos diferentes por dois dos nomes mais influentes da pedagogia: Jean Piaget e Lev Vygotsky.

Desenvolvimento pessoal à moda de Piaget

Para Piaget, que parte de um princípio biológico, a aprendizagem acontece quando algo desconhecido ou inesperado aparece no ambiente. Desconhecido ou inesperado aqui significa que aquilo não estava no “modelo de mundo” da “criatura” em questão.

Neste momento, a “criatura” – seja ela uma ameba ou a ganhadora do Prêmio Nobel – fica imediatamente desconfortável. É uma sensação física mesmo, que tem a função de nos preparar para a possibilidade de ter que enfrentar algo perigoso.

E se a coisa estranha não for um tigre querendo devorar você, então o milagre da aprendizagem acontece: o desconforto da novidade no ambiente obriga o indivíduo a investigar sobre ela e encaixar os resultados da sua investigação no seu novo modelo mental do mundo. Assim que ele consegue encaixar a nova informação no seu modelo mental, ele volta a se sentir seguro.

Ora, a alteração do modelo que você tem na sua mente de como o mundo funciona nada mais é do que a aprendizagem na sua forma mais pura e cristalina.

Vygostsky: outro ponto de vista, mesma conclusão

Para reforçar esta mesma ideia sob outro ponto de vista temos Vygostky, que criou o conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP) , ilustrado conforme a imagem ao lado.

No círculo central, você está em um ambiente que é 100% conhecido para você. Se você resolver ficar por lá, as coisas são bem fáceis, mas rapidamente ficam chatas (você já tentou assistir uma aula de alfabetização depois de adulto? É muuuuuiiiito entediante!)

Por outro lado, se você entrar em uma aula avançada de “Bioengenharia Epigenética” sem ser um pesquisador da área, não vai conseguir aprender absolutamente nada e ainda vai se sentir um completo imbecil.

Para piorar o seu estado, você vai instintivamente querer se encolher em posição fetal no fundo da sala, em uma postura que – como já vimos – não é nada interessante para a sua autoestima nem para o seu desempenho mental.

Entre na pontinha do pé e tenha uma aprendizagem ótima

O segredo da aprendizagem ótima, segundo Vygostsky, é justamente botar o pezinho para fora do nosso mundinho conhecido, o círculo intermediário da figura onde está a Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP).

Uma vez dentro da ZDP, você nem entra em pânico como se estivesse em uma floresta escura à noite, nem morre de tédio sentado na mesma pedra de sempre.

Pelo contrário, quando entra na ZDP você encontra um desafio em nível ótimo. Sua curiosidade natural é atiçada o suficiente para você querer entender o que está acontecendo, mas sem soar os alarmes do pânico.

Afinal, dentro da ZDP você sabe que a qualquer momento você pode dar um passo atrás e voltar para a segurança. Nestas condições, a aprendizagem ocorre de forma mais fácil, natural e prazerosa.

Esse processo de entrar e sair da ZDP para aprender com segurança é fácil de observar em crianças pequenas. Uma criança de 2 a 3 anos se afasta da mãe até certo ponto e fica “conferindo” de tempos em tempos. Se ela perceber que se afastou demais ela volta até ficar em uma distância segura. E se a mãe sair do campo de visão dela, você tem um berreiro garantido.

Cuidado com quem você anda… Sério!

Esta aí parece mais conselho de avó de que de autoajuda propriamente dita…

No universo do desenvolvimento pessoal, essa máxima se “transmutou” em um “mantra” mais ou menos assim:

Você é a média das pessoas com quem você mais convive. Portanto, escolha conviver com quem é bem sucedido e você aumentará suas chances de ser também um ‘vencedor’.

Este conselho costuma causar uma boa dose de antipatia.

Bem, ele não é muito simpático mesmo… Principalmente quando você começa a identificar os “sabotadores do sucesso” entre pessoas queridas, incluindo parentes próximos, namorados, cônjuges e filhos.

O problema é que a Ciência tende a confirmar esta realidade. 😨

Um estudo da Escola de Medicina de Harvard que causou grande comoção no final dos anos 2000 mostrava que o peso corporal das pessoas era diretamente influenciado pelo peso corporal dos seus amigos. E quanto mais próximos os amigos, maior a influência.

Entretanto, o fenômeno não ocorria porque eles saiam juntos para comer pizzas ou saladinhas veganas. Duas das causas mais importantes do fenômeno foram analisadas mais tarde nas pesquisas seguintes:

  • a pressão social
  • a imitação inconsciente.

Aos poucos, foi-se descobrindo que esta “contaminação” se repetia em várias outras áreas de vida.

Seus companheiros de leitura

Na área da leitura, o Cientista Cognitivo Daniel Willingham, no seu livro “The Reading Mind” (A mente leitora, sem tradução ainda no Brasil) chama a atenção para pesquisas que mostram que o ambiente – incluindo as pessoas que fazem parte dele – influencia de forma real e mensurável:

  • a vontade de ler;
  • o volume de leitura que uma pessoa realiza concretamente.

Seus grupos definem quem você é para o seu cérebro

Além disso, a sua autoimagem também influencia o quanto você lê ou estuda. E boa parte da sua autoimagem está associada aos grupos a que você pertence.

Por exemplo, se seus amigos planejam fazer uma pós, se você convive com um grupo de pessoas que adoram de ler e se anda com a galera dos “CDFs” da faculdade, vai se identificar como sendo você também uma dessas pessoas e tender a ter atitudes que confirmem a sua autoimagem.

E para completar, você terá suas atitudes leitura e estudo reforçadas pela aprovação do grupo, criando um círculo virtuoso que beneficia a todos.

Por outro lado, imagine o que acontece se você convive com pessoas que se orgulham da própria ignorância e desprezam o conhecimento profundo de especialistas em favor de opiniões tiradas da cartola? 🙄

Somos seres eminentemente sociais e isso torna muito dolorosa qualquer ameaça de sermos excluídos de um grupo… Não subestime esta força instintiva achando que você pode andar com a galera da farra e ainda ser “você mesmo”. Os grupos de que você participa são parte importante do que define ser “você mesmo”…

E agora? O que faço com aquele tio “mala”?

Uma das minhas avós implicava bastante com meu “jeitinho CDF de ser”… 😝

Ela achava que eu ia ficar louca de tanto ler e dizia que eu ia morrer de congestão porque terminava de almoçar e ia estudar logo em seguida.

Então, quando eu cheguei lá pelos 15 anos ela começou a reclamar também por eu não ter um emprego. Na cabeça dela, eu não tinha mais idade para ficar só na escola…

A minha sorte é que ela teve muitos filhos e fazia “rodízio”, passando uma pequena temporada na casa de cada um dos meus tios…

Deixe a sua avozinha em paz e faça isso…

Você não precisa se afastar propositalmente de amigos atuais e até de parentes queridos mas que são um “atraso de vida” nos seus estudos. Ou pior ainda, ficar paralisado pela autopiedade achando que está preso ou presa para sempre em uma armadilha do destino. 😖

Uma saída mais saudável e produtiva é focar em encontrar aos poucos novas e melhores companhias.

As melhores oportunidades aparecem quando você começa alguma etapa nova na vida: entrar na faculdade, começar uma pós graduação ou até começar um curso de inglês.

Assim, quando tiver uma dessas oportunidades, procure – desde o primeiro dia – aproximar-se daqueles que valorizam o estudo e as boas notas. Assim você melhora naturalmente a qualidade geral do seu círculo de convivência sem ter que enfrentar uma crise de consciência. 😉

“O poder da visualização” é demais para você?

Eu poderia ter chamado esta parte do artigo de “prática mental”, mas não resisti a tentação de usar essa expressão tão abusada para provocar os apressadinhos e preconceituosos do desenvolvimento pessoal.

Assim se alguém deixar um comentário xingando só pelo título, já vou saber que criticou sem ler… 😂😂😂

Antes de mais nada, uma má notícia: infelizmente, nenhum experimento científico mostrou que se você pensar com muita vontade em ter um carro de luxo, ele irá se materializar na sua garagem… 😭

No entanto, a visualização tem usos concretos com resultados comprovados na promoção do desenvolvimento pessoal. Esses resultados não tão espetaculares quanto a materialização de um carro, mas são reais e podem ajudar (e muito) você a ter mais resultados com menos esforço.

A Ciência da visualização

Como sempre acontece em Ciência, tudo começou com a seguinte pergunta:

Será que praticar mentalmente ou visualizar a realização de uma atividade é suficiente para alterar o desempenho real de uma pessoa?

Por incrível que pareça, já na década de 80 um estudo com jogadores de basquete feito por um estudante de Mestrado, Lori Eckert, dava indícios de que… bem… sim! 😮

A pesquisa feita pelo Eckert mediu o desempenho dos jogadores em cestas de 3 pontos. Foram comparados três grupos jogadores:

  • os treinaram as cestas de 3 pontos fisicamente, na quadra;
  • aqueles que ensaiaram mentalmente as cestas de 3 pontos;
  • e os que não praticaram nem ensaiaram mentalmente.

Surpreendentemente, os dois grupos que treinaram – física ou mentalmente – tiveram um desempenho muito parecido. E melhor do que daqueles que não fizeram nada. 😮

Muitas outras pesquisas vieram depois desta, confirmando que o treino mental tem efeitos concretos no desempenho em várias áreas. Essa é aliás uma prática bastante comum entre atletas de elite.

Se você ainda sente um certo ceticismo, continue lendo… (nossa, você é difícil, heim? 😄)

Uma prova mais recente do “poder da mente”

Nos últimos anos vários neurocientistas pelo mundo tem conseguido fazer animais e humanos controlarem dispositivos eletrônicos por meio do pensamento (que é transmitido por eletrodos ligados na cabeça do indivíduo para os computadores).

Já existem inclusive protótipos de “exoesqueletos” (esqueletos externos) artificiais usados por pessoas paralisadas que controlam os aparelhos com o pensamento e com isso conseguem se locomover novamente. Se ISSO não é desenvolvimento pessoal, eu não sei o que é! 😜

Um minutinho de orgulho nacional:

Entre os pesquisadores dedicados a esta linha de pesquisa está – em posição de grande destaque – o neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis.

Bem, essa coisa de interagir com as máquinas através do pensamento foi ainda mais longe…

Uma publicação recente da revista Neuron mostra que a prática mental de visualizar o movimento do cursor de um mouse na tela de um computador modifica o cérebro nas mesmas regiões que a prática do gesto físico de mover o mouse.

Ou seja: o “poder da visualização” está comprovado e agora somos capazes de “visualizar” isso dentro do cérebro! 😎

“Ah, então agora só preciso ‘imaginar’ que estou assistindo aula?” 🙄

Ai, ai, ai…

Obviamente, se você nunca jogou basquete nem tentou mover um mouse com o pensamento, não conseguirá “treinar” mentalmente.

Um treino serve para reforçar uma memória já existente. Sem experiência prévia daquela atividade, os circuitos neuronais simplesmente não estarão lá para serem fortalecidos. 😉

No entanto, uma vez que você já tem uma habilidade que já praticou fisicamente algumas vezes, pode apostar que visualizar-se realizando esta atividade com alguma frequência vai ativar e reforçar os circuitos certos.

Mesmo na aprendizagem puramente acadêmica, encontramos várias oportunidades de observar a visualização na prática:

Visualize o que vai cair na prova

Por exemplo, é sabido que os leitores mais habilidosos e competentes tem por hábito visualizar imagens daquilo que estão lendo. Isso os ajuda a lembrar muito mais detalhes do que foi lido e também a recuperar e revisar essa informação, sem precisar recorrer ao livro novamente.

Outra técnica que pode ser usada para fazer revisões sem precisar ter acesso a nada a não ser às imagens em sua própria mente é o famoso Palácio da Memória. Uma vez que você preenche o seu “palácio”, pode revisar todo o conhecimento que você colocou nele até na hora do banho… Ou quem sabe na hora da prova? 🤓

É quase como “colar”, com a vantagem de que não é proibido. ​E ​mes​m​o ​qu​e ​fo​s​se​, ​n​ã​o d​ei​x​a ​ra​s​t​ros​.​..​ 😉

Em resumo: 7 práticas sem blá-blá-blá que podem aumentar de verdade as suas notas

Vamos revisar as formas de colocar tudo que vimos nos três últimos artigos em prática:

  1. Lembre-se da capacidade natural do seu cérebro de se transformar o tempo todo e fazer de você uma pessoa mais sábia. Não só porque é verdade, mas porque saber disso vai ajudar a ter mais perseverança quando você estiver enfrentando um material difícil.
  2. Faça um diário de aprendizagens e aprecie sem moderação a quantidade de coisas que você já foi capaz de aprender na vida, no último ano, no último mês e na última semana.
  3. Incorpore a ideia de que a meditação é tão importante para a sua vida quanto a atividade física. Nos dois casos, não precisa ser o “top das galáxias”. Dez minutos (de meditação ou de exercícios) já dão a você um resultado muito melhor do que nada. E esses dez minutos podem ser o pontapé inicial de uma prática futura mais intensa.
  4. Mantenha uma postura de confiança e abertura para o mundo do conhecimento. Se não estiver se sentindo assim, faça uma forcinha por alguns minutos antes de enfrentar uma situação de aprendizagem ou de avaliação.
  5. Procure estudar a maior parte do tempo apenas ligeiramente fora da sua zona de conforto. Se o material estiver muito fora do alcance, troque-o por outro mais simples. Dê um passo atrás para pegar impulso e continuar progredindo.
  6. Faça parte de grupos – reais ou virtuais – que incentivem você a ler mais, que acreditem na importância do conhecimento e se importem com os resultados dos seus esforços de aprendizagem. EXTRA: Não superestime a sua capacidade de manter a motivação em um ambiente hostil à atividades intelectuais. É muito difícil, o instinto de sobrevivência sempre vence a força de vontade.
  7. Use métodos de estudo e memorização que explorem a visualização. Pratique mentalmente o que você aprendeu sempre que tiver uma chance.

Vamos por a mão na massa?

Bem, se você chegou até aqui, parabéns! 👏👏👏 Você venceu o preconceito e em troca ganhou 7 ideias práticas para melhorar as suas notas e a sua aprendizagem. Agora é hora de colocar esse conhecimento para trabalhar!

Claro que não precisa colocar tudo em prática de uma vez. Aliás, a Ciência Cognitiva mostra que novos hábitos são difíceis de construir e tem melhores chances de funcionar se você implantar um de cada vez.

Na verdade, tentar criar vários hábitos novos ao mesmo tempo significa que você vai esgotar os seus recursos antes que qualquer um deles tenha chance de se consolidar.

Por causa disso muita gente sem persistência por aí fica dizendo que desenvolvimento pessoal não funciona. Se você só ler o livro e não mudar nada, fica difícil mesmo…

Finalmente, se me permite mais um conselho, pegue entre as 7 práticas sugeridas aquela que faz mais sentido para você, a que você acredita que vai ter o impacto mais importante na sua aprendizagem e foque as suas energias nela pelos próximos 30 dias. Depois me conta se desenvolvimento pessoal funciona ou não!

Ei, por qual deles você vai começar? Conte aí nos comentários! 😉

6 Comentários


  1. Nossa adorei…a leitura…to tendo muita dificuldade de ter disciplina ao estudar e memorizar…aprender….to perdida as vezes..faço pos em farmacologia clinica…ahhh q fadiga…me ajuda

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