Como o nosso cérebro aprende?

Você sabe como o cérebro processa novas informações e as transforma em conhecimento?

Descubra na animação do vídeo logo abaixo! Nela você vai descobrir:

  • A localização dos diferentes tipos de memória no cérebro
  • Como o ambiente interage com a nossa memória de curto prazo
  • O papel da memória de longo prazo no processo de aprendizagem
  • O que faz a informação nova se transformar em conhecimento

Tudo isso em apenas 2 minutos!

Se preferir, você pode também ler o texto abaixo do vídeo.

Memória de Trabalho e Memória de Longo Prazo

Na parte da frente do cérebro fica localizada a nossa memória de trabalho. É na memória de trabalho que ficam todas as informações de que nós temos consciência neste momento.

Por outro lado, a memória de longo prazo está espalhada por todo o córtex cerebral, e estas regiões estão conectadas pelos mais diferentes caminhos neurais.

Se olharmos mais de perto, vamos ver o seguinte:

O ambiente externo envia estímulos o tempo todo pro nosso cérebro através dos 5 sentidos. Alguns desses estímulos chamam a nossa atenção e são filtrados pra dentro da memória de trabalho.

As informações do ambiente que foram pra memória de trabalho funcionam como verdadeiros imãs.  Elas trazem lá  da memória de longo prazo outas informações que são relacionadas aqueles estímulos do ambiente em que estamos prestando atenção.

Nesse momento a mágica acontece…

Quando a gente raciocina, as informações novas e as antigas começam a se conectar dentro da memória de trabalho.

Este processo será repetido algumas vezes, ou seja:

  1.  você recebe os estímulos;
  2. traz os mais interessantes pra sua memória de trabalho;
  3. raciocina sobre eles

Cada vez que isso acontece, as conexões entre informações novas e antigas se fortalecem, até que chega uma hora em que aquilo que antes era informação nova, torna-se informação conhecida, e passa a fazer parte da nossa memória de longo prazo

Em outras palavras, agora você passou a “saber” aquilo que antes você não sabia! 🙂

A partir daí, a sua memória de trabalho está liberada para receber novas informações e processar novas aprendizagens.

Vamos começar? Lembre-se, o segredo está em misturar as informações novas que chegam com aquelas que já estavam na sua memória de longo prazo! 😉

16 Comentários


  1. Será que você poderia me indicar uma referencia para que eu possa estudar melhor o tema do vídeo?

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  2. Achei muito interessante, porém tenho uma pergunta, neste processo o contrário tambem pode ocorrer no processo de memórias permanentes ou antigas?

    Ex: algo que se faz como rotina, ou todos os dias como, cozinhar, dirigir, frequentar cultos ou coisas do tipo, a repetição neste caso pode tornar esta atividade em algo comum e as vezes sem o devido valor?

    Forte abraço!!!

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    1. Pode sim, Gilson. Acontece muito de a gente se acostumar com o que antes era um sonho ou algo inalcançável, e acabar não valorizando tanto. Todos os exemplos que vc deu são ótimos, eu acrescentaria mais um. O do casamento. Antes dele normalmente se faz de tudo para agradar a pessoa, depois de algum tempo de casados é fácil cair na armadilha de achar que não precisa mais valorizar aquele ser humano que divide a vida conosco. 😉
      Abraço,
      Ana

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    2. segundo oq eu entendo essas tarefas cotidianas se torna algo automático na vida da gente por exemplo você chegar em casa e deixa a chave da casa no sofá. quando você for sair e não lembra onde colocou a chave você pensar devo ter deixado no sofá. ou seja algo que vira costumes assim seu corpo que reage automaticamente a todo tipo de situação cotidiana (posso estar errado porém é oq eu tenho entendimento)

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      1. Sim, David, entre 70 e 90% do que fazemos diariamente é no “piloto automático”. Podemos mudar isso através da criação de novos hábitos, como por exemplo, colocar a chave sempre em um porta-chaves atrás da porta. No início temos que pensar para fazer isso, com o tempo o automatismo antigo é substituído pelo novo.

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  3. Querida Ana Lopes. Parabéns, você nos traz sede de saber, é muito prazer em buscar conhecimento. Tudo fica muito leve e gostoso de ser feito. Tenho paixão por aprender, por saber , e acima de tudo saber como transmitir, compartilhar tal aprendizado . Sempre buscarei sua ajuda!
    Há alguma forma de te fazer perguntas?
    Amo sua didática!
    Sucesso cada vez maior

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  4. Bom dia Prof Ana Lopes!

    Excelente suas vídeos aulas!
    Gostei muito, além de ter ajudado 85% na minha aula sobre o cérebro humano, para minha turma do 5 ano. Gostaria de saber qual programa ou aplicativo foi usado para criação da sua vídeo aula “Como o nosso cérebro aprende?”.

    Atenciosamente
    Roberto Quirino

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  5. Ana
    A pouco descobri o seu blog achei super interessante e suas explicações são muito elucidativas já estou viciada. Rs
    Fiquei curiosa depois que vi um video seu no you tube em que você comentou que precisou aprender inglês e usou um método que depois você explicaria. Estou tentando aprender inglês através de um curso online, você pode me orientar?
    Desde já agradeço.
    Parabéns pelo seu ótimo trabalho.

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    1. Oi, Lucimar, que bom que está “viciada”, este é um vício do bem… rss..
      O meu método de estudo de línguas consiste em trabalhar muito em cima de vocabulário e escuta (listening). Se o curso online for muito tradicional, vai resolver tão pouco quanto os cursos presenciais, que normalmente são muito ineficientes.
      Aqui no Brasil, uma das pessoas que mais se aproxima do que eu fiz para resolver o meu inglês é a professora Márcia Daniela, faz uma visitinha, vc vai adquirir outro “vício” 😉 http://marciadaniela.com.br/

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  6. Descobrir hoje seu site, gostei muito.
    gosto muito de estudar a bíblia, quero aproveitar o máximo do meu estudo. muito obrigado. pela sua disposição.

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  7. Vc é das pessoas mais didáticas que já conheci . Seu trabalho é instigante e da poucos que me atraem. Parabéns

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  8. Como sempre suas aulas são uma mais maravilhosa que a outra…
    Ótima animação (Sei que por mais curta que seja, dá um trabalhão!), ótima explicação… tudo muito claro e direto Ana.
    Muito obrigado por fazer tanto por muitos!

    Seu fã desde o “videoaulas”
    George Allan

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